sábado, 30 de março de 2013

A Parentela Corporal e Espiritual - Mensagens Espíritas

A Parentela Corporal e a Parentela Espiritual

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências (Capitulo IV, no.13).
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

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...(http://www.espirito.org.br/portal/mensagens/m1166.html

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Capitulo XIV, no.8. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.
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Grandes Personagens do Espiritismo - Emmanuel

O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito Emmanuel.
Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa "gens Cornelia" e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.
De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida pregressa Públio Lentulus Sura, e que culminou no romance extraordinário : Há dois mil anos.  Como Públio Lentulus, desencarna em Pompéia, no ano de 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.
Cinqüenta anos depois, no ano de 131, ei-lo já de retorno ao palco do mundo.
Pelo ano 217, peregrina na Terra outra vez. Moço, podemos encontrá-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade.
Em outra encarnação,onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice, iniciado na arte da leitura, revela-se um prodígio de memória e discernimento.
Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.
Sua derradeira reencarnação se deu a 18 de outubro de 1517 em Sanfins, Entre-Douro-e-Minho, em Portugal, com o nome de Manoel da Nóbrega, ao tempo do reinado de D. Manoel I, o Venturoso.
Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos. Aos 21, está na faculdade de Cânones da Universidade, onde freqüenta as aulas de direito canônico e de filosofia, recebendo a láurea doutoral em 14 de junho de 1541.
Vindo ao Brasil, foi ele quem estudou e escolheu o local para a fundação da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da Conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem do universitário Manoel da Nóbrega ao universitário Paulo de Tarso .
O historiador paulista Tito Lívio Ferreira, encerra sua obra "Nóbrega e Anchieta em São Paulo de Piratininga" descrevendo: "Padre Manoel da Nóbrega fundara o Colégio do Rio de Janeiro. Dirige-o com o entusiasmo de sempre. Aos 16 de outubro de 1570, visita amigos e principais moradores. Despede-se de todos, porque está, informa, de partida para a sua Pátria. Os amigos estranham-lhe os gestos. Perguntam-lhe para onde vai. Ele aponta para o Céu.
No dia seguinte, já não se levanta. Recebe a Extrema Unção. Na manhã de 18 de outubro de 1570, no próprio dia de seu aniversário, quando completava 53 anos, com 21 anos ininterruptos de serviços ao Brasil, cujos alicerces construiu, morre o fundador de São Paulo.
Fonte: Site da Federação Espírita do Paraná.

quinta-feira, 28 de março de 2013

O Espírita e a Páscoa


Jesus, quando esteve na terra, trouxe uma mensagem totalmente inovadora, baseada no perdão, no amor e na caridade.
Para aquele povo ainda tão materialista e primitivo foi difícil aceitar um novo Messias manso e pacífico, quando esperava um líder guerreiro e libertador da escravidão.
Os governantes da época temeram ser ele um revolucionário que ameaçaria o poder por eles constituído.
Por esses motivos, Jesus foi condenado à morte, crucificado, maneira pela qual os criminosos eram executados. Como um ser de elevada evolução reapareceu em espírito - não em corpo material - aos apóstolos e a várias pessoas.
Assim ele comprovou a existência do espírito, bem como a sobrevivência após a morte física e incentivou a continuidade da divulgação de sua mensagem, missão essa desempenhada pelos apóstolos e seus seguidores.
A ciência já comprovou a impossibilidade da ressurreição, ou seja, voltar a viver no mesmo corpo físico após a morte deste, pois poucos minutos após a morte os danos causados ao cérebro são irreversíveis, já se iniciando o processo de decomposição da matéria.
Jesus, portanto, só se mostrou com o seu corpo perispirítico, o que explica o fato de só ter sido visto pelos que ele quis que o vissem. Se ele ressuscitasse em seu corpo carnal estaria contrariando as leis naturais, criadas por Deus.
Sabemos que para Deus nada é impossível, portanto poderia Ele executar milagres.
Mas iria Ele derrogar as leis que Dele próprio emanaram?

Seria para atestar seus poderes?
O poder de Deus se manifesta de maneira muito mais imponente pelo grandioso conjunto de obras da criação e pela sábia previdência que essa criação revela, desde as partes mais gigantescas às mínimas, como a harmonia das leis que regem o universo.
Através do Espiritismo compreendemos que não existem milagres, nem fatos sobrenaturais.
A Doutrina codificada por Allan Kardec não possui dogmas, rituais, não institui abstinências alimentares, nem possui comemorações vinculadas a datas comerciais e cívicas. Por isso os espíritas não comemoram a morte nem o reaparecimento de Jesus.
O Espiritismo nos ajuda a entender os acontecimentos da passagem de Jesus no plano terra e esclarece que a Páscoa é uma festividade do calendário adotada em nossa sociedade por algumas religiões.
Para os espíritas a Páscoa, como qualquer outro período do ano, deve ser um momento de reflexão, estudos e reafirmação do compromisso com os ensinamentos do mestre, a fim de que cada um realize dentro de si, e no meio em que vive, o reino de paz e amor que ele exemplificou.

terça-feira, 26 de março de 2013

Respeite os problemas alheios, sem interferir neles, a menos que a sua cooperação seja solicitada.


Não pronuncie palavras que ofendam e depreciem.

Quando possível, dê sempre alguma frase de consolo e esperança a quem sofre.


Não se faça estação de pessimismo ou desânimo.


Esqueça o mal que receba e nunca faça a cobrança do bem que tenha podido distribuir.


Não impulsione para a frente qualquer questão desagradável.


O trabalho no desempenho do seu dever é o capital que lhe valoriza as orações.


Lembre-se da parcela de socorro que sempre devemos aos companheiros mais necessitados que nós mesmos.


Quanto possível faça algo ou algo aprenda de útil para que seu dia de hoje seja melhor que o de ontem.


Nunca se esqueça de que todas as vantagens ou benefícios que desfrutemos da vida são empréstimos de Deus.

André Luiz

segunda-feira, 25 de março de 2013

(In)Segurança Mediúnica

Paulo Roberto dos Santos
Folheando periódicos espíritas nota-se a escassez de mensagens recentes, de bom conteúdo e com a colaboração de médiuns ainda pouco conhecidos. A maioria são reproduções de comunicações antigas através de Ivone Pereira, Suely C. Schubert, Chico Xavier ou, as mais atuais, através da mediunidade de Divaldo Franco ou J. Raul Teixeira. Será que o movimento espírita está se tornando incapaz de produzir bons médiuns, competentes, confiáveis e seguros? Talvez sim se considerarmos que o movimento espírita de certo modo andou meio perdido em teorias e na casuística nessas últimas duas décadas e, possivelmente, descuidou da formação de novos médiuns dentro de padrões seguros. Por falta de formação mediúnica adequada, apesar de boa formação doutrinária, vemos por aí, dentro das casas espíritas, o crescimento do mediunismo e não da mediunidade, para usarmos aqui as expressões propostas por Emmanuel para a prática mediúnica sem conhecimento e com conhecimento.
Particularmente detectamos um empecilho que julgamos o mais grave de todos para a formação de bons médiuns.
Pode ser que a explicação não sirva para todos os recantos do país, mas vale pensar na questão do animismo, posta como um verdadeiro espantalho diante dos médiuns iniciantes e incutindo em suas mentes um verdadeiro terror diante da possibilidade da mistificação.
A quem caberia a responsabilidade por essa situação? A nosso ver aos orientadores dos médiuns que não explicam adequadamente o que é o animismo e qual a sua importância para a atividade mediúnica. Com isso, o médium noviço infere que o animismo é, por si só e sempre, um mal, algo que desqualifica o médium, e a insegurança na atividade de intérprete da Espiritualidade seguida de entraves outros postos pelo médium são conseqüência inevitável.
O resultado são comunicações medíocres, truncadas, convencionais e repetitivas onde nada de novo aparece. Levando as coisas ao extremo, desse jeito os médiuns se tornam dispensáveis, pois não precisamos de repetições daquilo que já está disponível na literatura espírita. Naturalmente, não estamos entrando aqui nas atividades de ordem desobsessiva, cujas características são diferentes, embora sofram os efeitos do problema exposto acima.
É importante lembrar que não existe comunicação mediúnica pura, totalmente sem a participação do médium. O que existe é uma participação maior ou menor do médium conforme as circunstâncias e a condição do intérprete e do Espírito comunicante. Portanto, as comunicações serão sempre anímico-mediúnicas em maior ou menor grau. Quanto menos o médium interfere melhor, pois maior será a pureza do conteúdo da mensagem. Pode ocorrer que a colaboração do médium seja essencial no caso de haver dificuldades do Espírito comunicante para com o idioma. Em muitos casos o médium traduz adequadamente o pensamento do Espírito com suas próprias palavras, sem interferir no conteúdo.
O problema da insegurança mediúnica se agrava quando o médium se deixa levar por seus próprios atavismos e condicionamentos. Sem perceber, passa a reproduzir falas de expositores que ouviu, mensagens que leu, livros que conhece, tudo dentro de suas preferências pessoais, sem poder dar a certeza de que há, de fato, naquele momento, um Espírito comunicante.
Num caso desses o animismo torna-se um grave entrave para as atividades do grupo, pois o que se tem é a comunicação do Espírito-médium atribuída a um Espírito-comunicante. É comum essa ser a porta para processos obsessivos que envolvem toda uma equipe prejudicando o trabalho.
Será possível uma reversão desse quadro, de modo a termos um número maior de médiuns de boa formação doutrinária e mediúnica? Sem dúvida. Basta que os cursos de formação de médiuns se preocupem em reciclar seus medianeiros, avaliando bem os erros de formação, especialmente no que se refere ao animismo, reforçando a segurança pessoal do médium através do conhecimento e da prática mediúnica.
Cabe ao médium checar a procedência da mensagem ou comunicação e à equipe o conteúdo. Nada de credulidade excessiva e nem de prevenção exagerada, ao ponto de inibir a ação dos médiuns em atividade. A atividade mediúnica acaba sendo necessariamente um trabalho de equipe, onde deve haver mais atenção do que prevenção.
Muitas obras recém publicadas de médiuns ainda pouco conhecidos são repetições de material já clássico na literatura mediúnica espírita. Isso não é um mal em si. São formas de reapresentar assuntos de interesse geral sob uma nova vestimenta e numa linguagem muitas vezes mais agradável e acessível ao grande público leitor.
Problemas de redação, estilo e linguagem podem ser corrigidos pelas editoras sérias, que querem oferecer ao leitor um bom material para reflexão. Esses novos médiuns poderão tornar-se excelentes colaboradores da Espiritualidade se receberem a formação adequada, o que não poderá ser feito por orientadores despreparados, desconhecedores da Doutrina ou simples aventureiros.
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 88: Novembro-Dezembro de 1997)

sexta-feira, 22 de março de 2013

Se fosse um homem de bem, teria morrido


22. Falando de um homem mau, que escapa de um perigo, costumais dizer: "Se fosse um homem bom, teria morrido." Pois bem, assim falando, dizeis uma verdade, pois, com efeito, muito amiúde sucede dar Deus a um Espírito de progresso ainda incipiente prova mais longa, do que a um bom que, por prêmio do seu mérito, receberá a graça de ter tão curta quanto possível a sua provação. Por conseguinte, quando vos utilizais daquele axioma, não suspeitais de que proferis uma blasfêmia.
Se morre um homem de bem, cujo vizinho é mau homem, logo observais: "Antes fosse este." Enunciais uma enormidade, porquanto aquele que parte concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua. Por que, então, haveríeis de querer que ao mau faltasse tempo para terminá-la e que o outro permanecesse preso à gleba terrestre? Que diríeis se um prisioneiro, que cumpriu a sentença contra ele pronunciada, fosse conservado no cárcere, ao mesmo tempo que restituíssem à liberdade um que a esta não tivesse direito? Ficai sabendo que a verdadeira liberdade, para o Espírito, consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo e que, enquanto vos achardes na Terra, estareis em cativeiro.
Habituai-vos a não censurar o que não podeis compreender e crede que Deus é justo em todas as coisas. Muitas vezes, o que vos parece um mal é um bem. Tão limitadas, no entanto, são as vossas faculdades, que o conjunto do grande todo não o apreendem os vossos sentidos obtusos. Esforçai-vos por sair, pelo pensamento, da vossa acanhada esfera e, à medida que vos elevardes, diminuirá para vós a importância da vida material que, nesse caso, se vos apresentará como simples incidente, no curso infinito da vossa existência espiritual, única existência verdadeira. - Fénelon. (Sens, 1861.)

quinta-feira, 21 de março de 2013

A páscoa contada por crianças

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu
sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança
nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não
é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do
destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da
própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um
oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da
vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si
mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma
crítica mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos
poéticos com os amigos, mesmo que eles o magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de
cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer
“me perdoe”. É ter sensibilidade para expressa “eu preciso de você”. É ter
capacidade de dizer “eu te amo”.

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser
feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a
tolerância Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a
serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as
janelas da inteligência.

JAMAIS DESISTA DE SI MESMO.
JAMAIS DESISTA DAS PESSOAS QUE VOCÊ
AMA.
JAMAIS DESISTA DE SER FELIZ.
POIS A VIDA
É UM ESPETÁCULO IMPERDÍVEL.
E VOCÊ É UM SER HUMANO ESPECIAL.

Augusto Cury

segunda-feira, 18 de março de 2013

CENTRO ESPÍRITA

Um centro espírita é uma entidade filantrópica que desenvolve suas atividades com base na Doutrina Espírita, codificada nas obras básicas de Allan Kardec, motivo pelo qual muitos definem os espíritas como "Kardecistas". A Doutrina Espírita não é a mesma coisa que o Espiritualismo porém está dentro deste, e o princípio do Espiritualismo é encontrado em várias das doutrinas/religiões que crêem na reencarnação, no espírito além da matéria etc. Portanto, é uma doutrina diferente da aplicada em outras filosofias e religiões, tais como a Umbanda e o Candomblé. É importante entender a diferença entre Espiritismo e Espiritualismo.
 Atividades
Em um Centro Espírita, como citado anteriormente, são realizadas algumas atividades, onde as mais comuns são:
  • Reuniões Públicas
Abertas ao público em geral, onde são apresentados em palestras, temas que vão desde Jesus e o Evangelho, até Mediunidade, Carma etc. Nos dias de reunião pública, na maioria dos Centros Espíritas são executadas também as atividades do Passe e o fornecimento de Água Fluidificada.
  • Reuniões de Educação Mediúnica
Podem ser abertas ou fechadas ao público. É recomendado que estas reuniões sejam fechadas ao público, abertas somente a pessoas que estejam preparadas para participar destas, ou então onde o contexto e o planejemento da reunião permita a entrada de pessoas onde o objetivo da participação esteja de acordo com os princípios do Amor e da Caridade. Um exemplo deste segundo eram as reuniões realizadas pelo Médium Chico Xavier, onde muitas pessoas tinham acesso ao recinto, por buscarem informações de seus entes queridos já desencarnados. Esta reunião é composta de Médiuns de Sustentação, Médiuns Esclarecedores e Médiuns Ostensivos. Espíritos são trazidos nestas reuniões, com o objetivo de tratamento pelos presentes no plano físico e extrafísico. Na maioria dos casos são espíritos deserncarnados, mas eventualmente são trazidos espíritos encarnados, em estado de desdobramento. É uma reunião onde os trabalhos são desenvolvidos, ao mesmo tempo, no Plano Espiritual e no Plano Físico, cada plano com sua coordenação e com seus participantes, mas atuando todos em conjunto, sob a supervisão dos mentores do Plano Espiritual.
  • Reuniões de Pronto Socorro
São semelhantes às reuniões de Educação Mediúnica, porém, fechadas ao público. A literatura espírita na maioria dos casos define esta reunião como "Reunião de Desobsessão", mas este termo vem sendo modificado, em função de nesta reunião não participarem somente obsessores e obsidiados, como também espíritos em casos de perturbação diferentes destes citados. É uma reunião onde os trabalhos são desenvolvidos, ao mesmo tempo, no Plano Espiritual e no Plano Físico, cada plano com sua coordenação e com seus participantes, mas atuando todos em conjunto, sob a supervisão dos mentores do Plano Espiritual. No meio espírita eventualmente se ouve falar de relatos sobre atividades socorristas realizadas nestas reuniões para ajudar espíritos desercarnados em desastres coletivos, como o atentado do World Trade Center, do Batomuche, ou dos acidentes como os dos aviões da TAM e GOL, que aconteceram a pouco tempo atrás.

Reuniões/Sessões de Tratamento
Acontece geralmente no mesmo dia das reuniões públicas, mas em local isolado do local das palestras. A reunião é composta por Médiuns de Cura e Médiuns Ostensivos, onde o primeiro atua no chamado "Receituário Mediúnico", e o segundo auxilia com a doação de fluidos e nas aplicações a enfermos que procuram o Centro Espírita. Uma aplicação, de forma simplista, é semelhante ao Passe, mas com ação mais profunda no enfermo, após análise detalhada por médicos do Plano Espiritual. Nesta reunião também são realizadas cirurgias espirituais, com participação dos Médiuns Ostensivos e dos Médiuns de Cura. É uma reunião onde os trabalhos são desenvolvidos, ao mesmo tempo, no Plano Espiritual e no Plano Físico, cada plano com sua coordenação e com seus participantes, mas atuando todos em conjunto, sob a supervisão dos mentores do Plano Espiritual.
  • Trabalhos Assistenciais
O Centro Espírita também realiza trabalhos de cunho assistencialista, geralmente em Créches, Azilos, Favelas, Manicômios e semelhantes, e também ações e eventos com o objetivo de arrecadação de alimentos, como a Campanha do Quilo. É comum o Centro Espírita realizar estas atividades semanalmente, uma ou duas vezes durante a semana.
  • Receituário Mediúnico
É muito comum pessoas procurarem um Centro Espírita em busca de solução para seus problemas, como patologias físicas ou mentais. Quando alguém procura o Centro Espírita com objetivo do tipo, o procedimento recomendado e praticado pela maioria das casas espíritas sérias, é o do Receituário Mediúnico, que é uma espécie de receita médica, mas não uma. Obs.: Num Centro Espírita não são prescritos remédios da medicina tradicional, e sim sugeridos compostos da Homeopatia, somente.

O Centro Espírita deve possuir um departamento de "Atendimento Fraterno", que a pessoa em busca da ajuda deve procurar. Ao chegar neste departamento, a pessoa é atendida por um voluntário, que escreve no receituário o problema apresentado pelo solicitante. Após isto, o receituário é enviado para o Atendimento Fraterno, que analisa a necessidade e avalia sua gravidade. O membro do atendimento fraterno chama o solicitante para uma breve conversa, com o objetivo de realizar uma triagem, e também de entender melhor a necessidade apresentada. Uma vez considerado que é necessário intervenção da espiritualidade no caso apresentado, o receituário é enviado para a sala de tratamento, onde um Médium Ostensivo trabalhando com um médico do Plano Espiritual, irá atender à necessidade do solicitante, após examiná-lo (presencialmente ou à distância). Em outros casos, a própria equipe de atendimento fraterno realiza o atendimento, atendendo à necessidade do solicitante. O receituário preenchido pela equipe de tratamento geralmente é entregue ao final da reunião pública.
Casos comuns são os de pessoas procurando notícias de parentes deserncarnados e pessoas buscando soluções para doenças e que não encontraram resposta na medicina tradicional. De acordo com cada caso são apresentadas as soluções, que às vezes podem ser recomendações de leitura, passes, como podem ser sugeridas cirurgias ou sessões de aplicações.


quinta-feira, 14 de março de 2013

PAPA


Francisco I -

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76, arcebispo de Buenos Aires, é o primeiro papa latino-americano da história.

É também a primeira vez que o cargo é entregue a um membro da Sociedade de Jesus.
...
Ele obteve ao menos 77 votos dos 155 cardeais de todo o mundo que participam desde terça-feira do conclave, na Capela Sistina, no Vaticano.

Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kircherismo.

O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres.

O argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.

O conservadorismo do novo papa é conhecido por declarações contra o aborto e a eutanásia.

Além disso, embora ressalte que homossexuais merecem respeito, Bergoglio é contra o casamento gay.

O jesuíta nasceu na capital argentina e, depois de cursar o seminário no bairro Villa Devoto, entrou para a Sociedade de Jesus, aos 19 anos, em 1958.

Foi ordenado padre pelos jesuítas um ano depois, quando estudava teologia e filosofia na Faculdade de San Miguel.

Ele era considerado "papável" desde o conclave que elegeu o alemão Bento 16 para suceder o polonês João Paulo 2º, em 2005.

Com a renúncia do primeiro, o nome do arcebispo de Buenos Aires voltou a ficar entre os mais cotados ao posto de papa.

Em 2010, quando a modalidade foi permitida pela legislação argentina, o então arcebispo de Buenos Aires, que também disse que a adoção de uma criança por um casal gay é uma forma de discriminação ao jovem, entrou em confronto com o governo de Cristina Kirchner.

A presidente argentina, por sua vez, replicou dizendo que a posição da Igreja evocava a época medieval.

quarta-feira, 13 de março de 2013

FILHOS ADOTIVOS NA VISÃO ESPÍRITA



TODOS SOMOS FILHOS ADOTIVOS?
... Pela visão espírita, todos somos adotados. Porque o único Pai legítimo é Deus. Os pais da Terra não SÃO nossos pais, eles ESTÃO nossos pais. Porque a cada encarnação, mudamos de pais consangüíneos, mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai. Mas, para entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação. A formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual. Sabemos que nada ocorre por acaso. Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas. E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado. Surge, então, a indagação: "se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?" Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos. De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente. Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem. Porque a lei é a de Causa e Efeito. Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção. Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consangüíneos ou não. A responsabilidade de pais permanece a mesma. Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer. Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração. Allan Kardec elucida: "Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias".

Documentário Discovery sobre Viagem astral .

terça-feira, 12 de março de 2013

Músicas para Tratamentos Espirituais (Sociedade Espírita Ramatis)

As estrelas fixas

37. - As estrelas chamadas «fixas» e que constelam os dois hemisférios do firmamento não se acham de todo isentas de qualquer atração exterior, como geralmente se supõe. Longe disso: elas pertencem todas a uma mesma aglomeração de astros estelares, aglomeração que não é senão a grande nebulosa de que fazemos parte e cujo plano equatorial, projetado no céu, recebeu o nome de Via-Láctea. Todos os sóis que a constituem são solidários; suas múltiplas influências reagem perpetuamente umas sobre as outras e a gravitação universal as grupa todas numa mesma família.
38. - Esses diversos sóis estão na sua maioria, como o nosso, cercados de mundos secundários, que eles iluminam e fecundam por intermédio das mesmas leis que presidem à vida do nosso sistema planetário. Uns, como Sírio, são milhares de milhões de vezes mais grandiosos e magnificentes em dimensões e em riquezas do que o nosso e muito mais importante é o papel que desempenham no Universo. Também planetas em muito maior número e muito superiores aos nossos os cercam. Outros são muito dessemelhantes pelas suas funções astrais. É assim que certo número desses sóis, verdadeiros gêmeos da ordem sideral, são acompanhados de seus irmãos da mesma idade, e formam, no espaço, sistemas binários, aos quais a Natureza outorgou funções inteiramente diversas das que tocaram ao nosso Sol (1).
    (1) É o a que se dá, em Astronomia, o nome de "estrelas duplas". São dois sóis, um dos quais gira em torno do outro, como um planeta em torno do seu sol. De que singular e magnífico espetáculo não gozarão os habitantes dos mundos que formam esses sistemas iluminados por duplo sol! Mas, também, quão diferentes não hão de ser neles as condições da vitalidade! Numa comunicação dada ulteriormente, acrescentou o Espírito Galileu: "Há mesmo sistemas ainda mais complicados, em que diferentes sóis desempenham, uns com relação a outros, o papel de satélites. Produzem-se então maravilhosos efeitos de luz, para os habitantes dos globos que tais sóis iluminam, tanto mais quanto, sem embargo da aparente proximidade em que se encontram uns dos outros, podem mundos habitados circular entre eles e receber alternativamente as ondas de luz diversamente coloridas, cuja reunião recompõe a luz branca."
Lá, os anos não se medem pelos mesmos períodos, nem os dias pelos mesmos sóis e esses mundos, iluminados por um duplo facho, foram dotados de condições de existência inimagináveis por parte dos que ainda não saíram deste pequenino mundo terrestre.
Outros astros, sem cortejo, privados de planetas, receberam elementos de habitabilidade melhores do que os conferidos a qualquer dos demais. Na sua imensidade, as leis da Natureza se diversificam e, se a unidade é a grande expressão do Universo, a variedade infinita é igualmente seu eterno atributo.
39. - Mau grado ao prodigioso número dessas estrelas e de seus sistemas, mau grado as distâncias incomensuráveis que as separam, elas pertencem todas à mesma nebulosa estelar que os mais possantes telescópios mal conseguem atravessar e que as concepções da mais ousada imaginação apenas logram alcançar, nebulosa que, entretanto, é simplesmente uma unidade na ordem das nebulosas que compõem o mundo astral.
40. - As estrelas chamadas fixas não estão imóveis na amplidão. Às constelações que se figuraram na abóbada do firmamento não são reais criações simbólicas. A distância a que se acham da Terra e a perspectiva sob a qual se mede, da estação terrena, o Universo, constituem as duas causas dessa dupla ilusão de óptica. (Capítulo V, n.º 12.)
41. - Vimos que a totalidade dos astros que cintilam na cúpula azulada se acha encerrada numa aglomeração cósmica, numa mesma nebulosa a que chamais Via-Láctea. Mas, por pertencerem todos ao mesmo grupo, não se segue que esses astros não estejam animados todos de movimento de translação no espaço, cada um com o seu. Em parte nenhuma existe o repouso absoluto. Eles têm a regê-los as leis universais da gravitação e rolam no espaço ilimitado sob a impulsão incessante dessa força imensa. Rolam, não segundo roteiros traçados pelo acaso, mas segundo órbitas fechadas, cujo centro um astro superior ocupa. Para tornar, por meio de um exemplo, mais compreensíveis as minhas palavras, falarei de modo especial do vosso Sol.
42. - Sabe-se, em conseqüência de modernas observações, que ele não é fixo, nem central, como se acreditava nos primeiros tempos da nova astronomia; que avança pelo espaço, arrastando consigo o seu vasto sistema de planetas, de satélites e de cometas.
Ora, não é fortuita esta marcha e ele não vai, errando pelos vácuos infinitos, transviar seus filhos e seus súditos, longe das regiões que lhe estão assinadas. Não, sua órbita é determinada e, em concorrência com outros sóis da mesma ordem e rodeados todos de certo número de terras habitadas, ele gravita em torno de um sol central. Seu movimento de gravitação, como o dos sóis seus irmãos, é inapreciável a observações anuais, porque somente grande número de períodos seculares seriam suficientes para marcar um desses anos astrais.
43. - O sol central, de que acabamos de falar, também é um globo secundário relativamente a outro ainda mais importante, a cujo derredor ele perpetua uma marcha lenta e compassada, na companhia de outros sóis da mesma ordem.
Poderíamos comprovar esta subordinação sucessiva de sóis a sóis, até sentirmos cansada a imaginação de subir através de tal hierarquia, porquanto, não o esqueçamos, em números redondos, uma trintena de milhões de sóis se pode contar na Via-Láctea, subordinados uns aos outros, como rodas gigantescas de uma engrenagem imensa.
44. - E esses astros, em números incontáveis, vivem vida solidária. Assim como, na economia do vosso mundinho terrestre, nada se acha isolado, também nada o está no Universo incomensurável.
De longe, ao olhar investigador do filósofo que pudesse abarcar o quadro que o espaço e o tempo desdobram, esses sistemas de sistemas pareceriam uma poeira de grãos de ouro levantada em turbilhão pelo sopro divino, que faz voem nos céus os mundos siderais, como voam os grãos de areia no dorso do deserto.
Em parte nenhuma há imobilidade, nem silêncio, nem noite! O grande espetáculo que então se nos desdobraria ante os olhos seria a criação real, imensa e cheia da vida etérea, que no seu formidável conjunto o olhar infinito do Criador abrange.
Mas, até aqui, temos falado de uma única nebulosa, que com os milhões de sóis, e os seus milhões de terras habitadas, forma apenas, como já o dissemos, uma ilha no arquipélago infinito.

terça-feira, 5 de março de 2013

.FILME - O LIVRO DOS MEDIUNS - CURTA ESPIRITA .

Curta em Comemoração aos 150 anos do LIVRO DOS MEDIUNS realizado pelo ESDE, da Comunidade Espirita Esperança. Este filme retrata o inicio das manifestações espirituais nos EUA e sociedade Europeia da época, que brincava com as comunicações com os espiritos.
Este é um Filme de época mas com recursos e visual atual e ao mesmo tempo uma comédia baseada em Charles Chaplin, no século passado.
O objetivo deste filme é realmente entreter, divertir e informar, pois o assunto é sério demais, então para não produzirmos algo sisudo, resolvemos tratar de forma mais leve e divertida pois já adotamos de forma séria todos os compromissos com a Doutrina Espirita.

sábado, 2 de março de 2013

Animais, tem Almas???

Os Animais tem Almas?

Esta é uma pergunta difícil de ser detalhada, mas sem dúvida o espiritismo tem uma resposta. Os animais não tem alma como nós os humanos, mas tem um princípio espiritual que sobrevive à morte do corpo. Segundo os espíritos disseram a Kardec, quando o animal morre, espíritos especializados recolhem esse princípio espiritual, que entra em letargia e é encaminhado para uma nova encarnação quase imediatamente.
Este princípio inteligente, que ainda não é um espíritos, passará milênios incontáveis nesta condição, até chegar ao reino hominal, mas em mundos primitivos, onde o homem pouco se diferencia de um animal. Continua progredindo lentamente até adquirir consciência de si mesmo e desenvolver o livre arbítrio. Os homens progridem por sua vontade, mas os animais pela força das coisas ou do ambiente. Se eles permanecessem sempre animais seria uma injustiça, pois eles sofrem, são abatidos para a alimentação do homem, usados como cobaias e desenvolvem doenças como o câncer, por exemplo.
Mas eles não tem Carma, pois não tem livre arbítrio. Mas compreenda, caro amigo, que Carma é uma palavra das doutrinas indianas e não existe no espiritismo (preferimos ação e Reação ou causa e efeito). Os animais não são responsáveis pelos seus atos. Alguns são mais inteligentes pelos cuidados recebidos, ou talvez, porque progrediram um pouco mais do que os seus irmãos da mesma espécie. Respeitar e proteger os animais é um dever cristão.
..............(fonte:http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/p0003.html)............................................

Grandes Personagens do Espíritismo - Chico Xavier

FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Primeira infância

Nascido no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica.[carece de fontes] Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade,[13] quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.

Os abusos da madrinha

A mãe faleceu quando Francisco tinha apenas cinco anos de idade. Incapaz de criá-los, o pai distribuiu os nove filhos entre a parentela. Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o "menino tinha o diabo no corpo".
Não se contentando em açoitá-lo com uma vara de marmelo, Rita passou a cravar-lhe garfos de cozinha no ventre, não permitindo que ele os retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao menino. Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de idade [13]. O menino viu-a após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da casa. Nesses contatos, o espírito da mãe recomendava-lhe "paciência, resignação e fé em Jesus".
A madrinha ainda criava outro filho adotivo, Moacir, que sofria de uma ferida incurável na perna. Rita decidiu seguir a simpatia de uma benzedeira, que consistia em fazer uma criança lamber a ferida durante três sextas-feiras em jejum, sendo a tarefa atribuída ao pequeno Francisco. Revoltado com a imposição, Francisco conversou novamente com o espírito da mãe, que o aconselhou a "lamber com paciência". O espírito explicou-lhe que a simpatia "não é remédio, mas poderia aplacar a ira da madrinha", esta sim passível de colocar em risco a sua vida. Os espíritos se encarregariam da cura da ferida. De fato, curada a perna de Moacir, Rita de Cássia melhorou o tratamento dado a Francisco.

A madrasta

O seu pai casou-se novamente e a nova madrasta, Cidália Batista, exigiu a reunião dos nove filhos. Francisco tinha então sete anos de idade. O casal teve ainda mais seis filhos. Por insistência da madrasta, o menino foi matriculado na escola pública. Nesse período, o espírito de Maria João parou de manifestar-se. O jovem Francisco, para ajudar nas despesas da casa, começou a trabalhar vendendo os legumes da horta da casa.
Na escola, como na igreja, as faculdades paranormais de Francisco continuaram a causar-lhe problemas. Durante uma aula do 4º ano primário, afirmou ter visto um homem, que lhe ditou as composições escolares, mas ninguém lhe deu crédito e a própria professora não se importou. Uma redação sua ganhou menção honrosa num concurso estadual de composições escolares comemorativas do centenário da Independência do Brasil, em 1922. Enfrentou o ceticismo dos colegas, que o acusaram de plágio, acusação essa que sofreu durante toda a vida. Desafiado a provar os seus dons, Francisco submeteu-se ao desafio de improvisar uma redação (com o auxílio de um espírito) sobre um grão de areia, tema escolhido ao acaso, o que realizou com êxito.
A madrasta Cidália pediu a Francisco que consultasse o espírito da falecida mãe dele sobre como evitar que uma vizinha continuasse a furtar hortaliças e esta lhe disse para torná-la responsável pelo cuidado da horta, conselho que, posto em prática, levou ao fim dos furtos. Assustado com a mediunidade do jovem, o seu pai cogitou em interná-lo.
O padre Scarzelli examinou-o e concluiu que seria um erro a internação, tratando-se apenas de "fantasias de menino". Scarzelli simplesmente aconselhou a família a restringir-lhe as leituras (tidas como motivo para as fantasias) e a colocá-lo no trabalho. Francisco, então, ingressou como operário em uma fábrica de tecidos, onde foi submetido à rigorosa disciplina do trabalho fabril, que lhe deixou sequelas para o resto da vida.
No ano de 1924, terminou o antigo curso primário e não mais voltou a estudar. Mudou de trabalho, empregando-se como caixeiro de venda, ainda em horários extensos. Apesar de católico devoto e das incontáveis penitências e contrições prescritas pelo padre confessor, não parou de ter visões e nem de conversar com espíritos.

O contato com a doutrina espírita

Em 1927,[4] então com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália e se viu diante da insanidade de uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco iniciou-se no estudo do espiritismo.
No mês de maio desse mesmo ano, recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era recomendado o estudo das obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus deveres. Em junho, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um simples barracão de madeira de propriedade de seu irmão. Em julho, por orientação dos espíritos benfeitores, iniciou-se na prática da psicografia, escrevendo dezessete páginas. Nos quatro anos subsequentes, aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais de 1931.
Desse modo, pela sua mediunidade começaram a manifestar-se diversos poetas falecidos, somente identificados a partir de 1931. Em 1928, começou a publicar as suas primeiras mensagens psicografadas nos periódicos O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal.[14]

As primeiras obras

Em 1931, em Pedro Leopoldo, iniciou a psicografia da obra Parnaso de Além-Túmulo. Esse ano, que marca a "maioridade" do médium, é o ano do encontro com seu mentor espiritual Emmanuel, "...à sombra de uma árvore, na beira de uma represa..." (Souto Maior, 1995:31). O mentor informa-o sobre a sua missão de psicografar uma série de trinta livros e explica-lhe que para isso são lhe exigidas três condições: "disciplina, disciplina e disciplina".
Severo e exigente, o mentor instruiu-o a manter-se fiel a Jesus e a Kardec, mesmo na eventualidade de conflito com a sua orientação. Mais tarde, o médium conheceu que Emmanuel havia sido o senador romano Publius Lentulus, posteriormente renascido como escravo e simpatizante do cristianismo e que, em reencarnação posterior, teria sido o padre jesuíta Manuel da Nóbrega, ligado à evangelização do Brasil.
Em 1932, foi publicado o Parnaso de Além-Túmulo pela Federação Espírita Brasileira (FEB). A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira e causou espécie entre os literatos brasileiros, cujas opiniões se dividiram entre o reconhecimento e a acusação de pastiche. O impacto era aumentado ao se saber que a obra tinha sido escrita por um "modesto escriturário" de armazém do interior de Minas Gerais, que mal completara o primário. Conta-se que o espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder aos críticos.
Os direitos autorais das suas obras são concedidos à FEB. Nesse período, inicia a sua relação com Manuel Quintão e Wantuil de Freitas. Ainda nesse período, descobriu ser portador de uma catarata ocular, problema que o acompanhou pelo resto da vida. Os espíritos seus mentores, Emmanuel e Bezerra de Menezes, orientam-no para tratar-se com os recursos da medicina humana e não contar com quaisquer privilégios dos espíritos.
Continuou com o seu emprego de escrevente-datilógrafo na Fazenda Modelo da Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal, iniciado em 1935 e a exercer as suas funções no Centro Espírita Luís Gonzaga, atendendo aos necessitados com receitas, conselhos e psicografando as obras do Além. O administrador da fazenda era o engenheiro agrônomo Rômulo Joviano, também espírita, que além de conseguir o emprego para Chico, o ajudava a ter a paz necessária para os trabalhos de psicografia, além de acompanhar as sessões do Centro Luiz Gonzaga, do qual se tornaria presidente. Foi justamente no período em que psicografava nos porões da casa de Joviano que foi escrita uma de suas maiores obras, intitulada Paulo e Estevão.[15]. Paralelamente, iniciou uma longa série de recusas de presentes e distinções, que perdurará por toda a vida, como por exemplo a de Fred Figner, que lhe legou vultosa soma em testamento, repassada pelo médium à FEB.
Com a notoriedade, prosseguiram as críticas de pessoas que tentavam desacreditá-lo. Além dessas pessoas, Chico Xavier ainda dizia que inimigos espirituais buscavam atingi-lo com fluidos negativos e tentações. Souto Maior relata uma tentativa de "linchamento pelos espíritos", bem como um episódio em que jovens nuas tentam o médium em sua banheira. Observe-se que ambos os episódios contêm aspectos narrativos comuns à chamada "prova", comum em histórias de santidade.
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