sábado, 30 de junho de 2012

Bem e Mal Sofrer

Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma. Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: "Fui o mais forte."
Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso. - Lacordaire. (Havre, 1863.)

 Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

ORAÇÃO AO AMIGO


Dedico essa oração à todos os meus amigos em Especial a Dra. Ana Carolina Fantin, sua amizade e apoio é muito importante para mim, e todos os seus amigos de trabalho. Deus abençõe vc e sua familia sempre...

O Verdadeiro Espírita

“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec
O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!! Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.
O que acontece com freqüência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.
A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que freqüentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?
Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?
Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus freqüentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 92: Dezembro de 1998)

DESPERTAR ESPIRITA - O PERDAO E O AUTOPERDAO


ESPIRITISMO - DESPERTAR ESPIRITA - O PERDAO E O AUTOPERDAO - PARTE 1 DE 2


ESPIRITISMO - DESPERTAR ESPIRITA - O PERDAO E O AUTOPERDAO - PARTE 2 DE 2

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Psicopictografia

A história de Chico Xavier

Primeira infância
Nascido no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica.[carece de fontes?] Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade,[6] quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.

 Os abusos da madrinha

A mãe faleceu quando Francisco tinha apenas cinco anos de idade. Incapaz de criá-los, o pai distribuiu os nove filhos entre a parentela. Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o "menino tinha o diabo no corpo".
Não se contentando em açoitá-lo com uma vara de marmelo, Rita passou a cravar-lhe garfos de cozinha no ventre, não permitindo que ele os retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao menino. Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de idade [6]. O menino viu-a após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da casa. Nesses contatos, o espírito da mãe recomendava-lhe "paciência, resignação e fé em Jesus".
A madrinha ainda criava outro filho adotivo, Moacir, que sofria de uma ferida incurável na perna. Rita decidiu seguir a simpatia de uma benzedeira, que consistia em fazer uma criança lamber a ferida durante três sextas-feiras em jejum, sendo a tarefa atribuída ao pequeno Francisco. Revoltado com a imposição, Francisco conversou novamente com o espírito da mãe, que o aconselhou a "lamber com paciência". O espírito explicou-lhe que a simpatia "não é remédio, mas poderia aplacar a ira da madrinha", esta sim passível de colocar em risco a sua vida. Os espíritos se encarregariam da cura da ferida. De fato, curada a perna de Moacir, Rita de Cássia melhorou o tratamento dado a Francisco.

 A madrasta

O seu pai casou-se novamente e a nova madrasta, Cidália Batista, exigiu a reunião dos nove filhos. Francisco tinha então sete anos de idade. O casal teve ainda mais seis filhos. Por insistência da madrasta, o menino foi matriculado na escola pública. Nesse período, o espírito de Maria João parou de manifestar-se. O jovem Francisco, para ajudar nas despesas da casa, começou a trabalhar vendendo os legumes da horta da casa.
Na escola, como na igreja, as faculdades paranormais de Francisco continuaram a causar-lhe problemas. Durante uma aula do 4º ano primário, afirmou ter visto um homem, que lhe ditou as composições escolares, mas ninguém lhe deu crédito e a própria professora não se importou. Uma redação sua ganhou menção honrosa num concurso estadual de composições escolares comemorativas do centenário da Independência do Brasil, em 1922. Enfrentou o ceticismo dos colegas, que o acusaram de plágio, acusação essa que sofreu durante toda a vida. Desafiado a provar os seus dons, Francisco submeteu-se ao desafio de improvisar uma redação (com o auxílio de um espírito) sobre um grão de areia, tema escolhido ao acaso, o que realizou com êxito.
A madrasta Cidália pediu a Francisco que consultasse o espírito da falecida mãe dele sobre como evitar que uma vizinha continuasse a furtar hortaliças e esta lhe disse para torná-la responsável pelo cuidado da horta, conselho que, posto em prática, levou ao fim dos furtos. Assustado com a mediunidade do jovem, o seu pai cogitou em interná-lo.
O padre Scarzelli examinou-o e concluiu que seria um erro a internação, tratando-se apenas de "fantasias de menino". Scarzelli simplesmente aconselhou a família a restringir-lhe as leituras (tidas como motivo para as fantasias) e a colocá-lo no trabalho. Francisco, então, ingressou como operário em uma fábrica de tecidos, onde foi submetido à rigorosa disciplina do trabalho fabril, que lhe deixou sequelas para o resto da vida.
No ano de 1924, terminou o antigo curso primário e não mais voltou a estudar. Mudou de trabalho, empregando-se como caixeiro de venda, ainda em horários extensos. Apesar de católico devoto e das incontáveis penitências e contrições prescritas pelo padre confessor, não parou de ter visões e nem de conversar com espíritos.

 O contato com a doutrina espírita

Em 1927,[4] então com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália e se viu diante da insanidade de uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco iniciou-se no estudo do espiritismo.
No mês de maio desse mesmo ano, recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era recomendado o estudo das obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus deveres. Em junho, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um simples barracão de madeira de propriedade de seu irmão. Em julho, por orientação dos espíritos seus mentores, iniciou-se na prática da psicografia, escrevendo dezessete páginas. Nos quatro anos subsequentes, aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais de 1931.
Desse modo, pela sua mediunidade começaram a manifestar-se diversos poetas falecidos, somente identificados a partir de 1931. Em 1928, começou a publicar as suas primeiras mensagens psicografadas nos periódicos O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal.[7]

As primeiras obras
Em 1931, em Pedro Leopoldo, iniciou a psicografia da obra Parnaso de Além-Túmulo. Esse ano, que marca a "maioridade" do médium, é o ano do encontro com seu mentor espiritual Emmanuel, "...à sombra de uma árvore, na beira de uma represa..." (SOUTO MAIOR, 1995:31). O mentor informa-o sobre a sua missão de psicografar uma série de trinta livros e explica-lhe que para isso são lhe exigidas três condições: "disciplina, disciplina e disciplina".
Severo e exigente, o mentor instruiu-o a manter-se fiel a Jesus e a Kardec, mesmo na eventualidade de conflito com a sua orientação. Mais tarde, o médium conheceu que Emmanuel havia sido o senador romano Publio Lêntulus, posteriormente renascido como escravo e simpatizante do cristianismo e que, em reencarnação posterior, teria sido o padre jesuíta Manuel da Nóbrega, ligado à evangelização do Brasil.
Em 1932, foi publicado o Parnaso de Além-Túmulo pela Federação Espírita Brasileira (FEB). A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira e causou espécie entre os literatos brasileiros, cujas opiniões se dividiram entre o reconhecimento e a acusação de pastiche. O impacto era aumentado ao se saber que a obra tinha sido escrita por um "modesto escriturário" de armazém do interior de Minas Gerais, que mal completara o primário. Conta-se que o espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder aos críticos.
Os direitos autorais das suas obras são concedidos à FEB. Nesse período, inicia a sua relação com Manuel Quintão e Wantuil de Freitas. Ainda nesse período, descobriu ser portador de uma catarata ocular, problema que o acompanhou pelo resto da vida. Os espíritos seus mentores, Emmanuel e Bezerra de Menezes, orientam-no para tratar-se com os recursos da medicina humana e não contar com quaisquer privilégios dos espíritos.
Continuou com o seu emprego de escrevente-datilógrafo na Fazenda Modelo da Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal, iniciado em 1935 e a exercer as suas funções no Centro Espírita Luís Gonzaga, atendendo aos necessitados com receitas, conselhos e psicografando as obras do Além. O administrador da fazenda era o engenheiro agrônomo Rômulo Joviano, também espírita, que além de conseguir o emprego para Chico, o ajudava a ter a paz necessária para os trabalhos de psicografia, além de acompanhar as sessões do Centro Luiz Gonzaga, do qual se tornaria presidente. Foi justamente no período em que psicografava nos porões da casa de Joviano que foi escrita uma de suas maiores obras, intitulada Paulo e Estevão.[8]. Paralelamente, iniciou uma longa série de recusas de presentes e distinções, que perdurará por toda a vida, como por exemplo a de Fred Figner, que lhe legou vultosa soma em testamento, repassada pelo médium à FEB.
Com a notoriedade, prosseguiram as críticas de pessoas que tentavam desacreditá-lo. Além dessas pessoas, Chico Xavier ainda dizia que inimigos espirituais buscavam atingi-lo com fluidos negativos e tentações. Souto Maior relata uma tentativa de "linchamento pelos espíritos", bem como um episódio em que jovens nuas tentam o médium em sua banheira. Observe-se que ambos os episódios contêm aspectos narrativos comuns à chamada "prova", comum em histórias de santidade

Falecimento
“'Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.'”
Chico Xavier

O médium faleceu aos 92 anos de idade, em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002, mesma data da morte de Chacrinha.[14] Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estivessem muito felizes e em que o país estivesse em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu passamento [carece de fontes?]. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol daquele ano, no dia de seu falecimento (Chico morreu cerca de nove horas depois da partida Brasil x Alemanha).

Fonte;http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Xavier

Quanta Luz

terça-feira, 26 de junho de 2012

Povoamento da Terra. Adão

50 A espécie humana começou por um único homem?
– Não; aquele a quem chamais Adão não foi nem o primeiro, nem o único que povoou a Terra.
51 Podemos saber em que época viveu Adão?
– Mais ou menos na que assinalais: por volta de 4000 anos antes de Cristo.
O homem cuja tradição se conservou sob o nome de Adão foi um dos que sobreviveram, numa região, após alguns dos grandes cataclismos que abalaram a superfície do globo em diversas épocas e veio a originar uma das raças que o povoam hoje. As leis da natureza se opõem à opinião de que os progressos da humanidade, observados muito antes de Cristo, tenham se realizado em alguns séculos, caso o homem tivesse aparecido na Terra somente a partir da época assinalada para a existência de Adão. Para muitos, Adão é considerado, e com muita razão, mais um mito, uma alegoria, personificando os primeiros tempos do mundo.


Fonte: O Livro dos Espíritos

Os fluidos e o passe

Que são fluidos?Os fluidos são o veículo do pensamento dos Espíritos, tanto encarnados quanto desencarnados. Todos estamos mergulhados no fluido cósmico universal, substância básica da Criação, que varia da imponderabilidade até a ponderabilidade. Os fluidos espirituais estão impregnados dos pensamentos dos Espíritos, portanto varia de qualidade ao infinito. A atmosfera fluídica é formada pela qualidade dos pensamentos nela predominantes.
O que é o Passe?É a transferência de fluidos de uma pessoa a outra, através da prece e imposição de mãos, procedimento largamente usado nos centros espíritas. As energias são oriundas dos fluidos humanos (do passista) e fluidos espirituais (dos Espíritos que trabalham com a equipe de médiuns). Existem três tipos de magnetismo: o humano, o espiritual e o misto. O tipo de magnetismo utilizado nas casas espíritas é o misto, pois à ação dos encarnados soma-se a ajuda benéfica dos Espíritos que trabalham na área, qualificando, direcionando e potencializando os fluidos.
O que é um passe anímico?Animismo é um termo usado para designar a ação oriunda do próprio médium. Passe anímico é aquele em que se utiliza o magnetismo humano (do médium). Allan Kardec nos ensina que os fluidos oriundos do magnetizado sempre recebe a ação espiritual, mesmo que ele não acredite nisso, pois todos possuem anjos guardiães ou guias espirituais. Além do mais, estando mergulhado no fluido cósmico universal, o passista sofre a ação do mundo espiritual sobre ele. Nos centros espíritas, onde teoricamente os Espíritos estarão trabalhando em muito maior escala, não se concebe que tenha um passe sem a ajuda deles. Seria um contra-senso. Os passes aplicados nos centros espíritas não são, portanto, anímicos. Algumas técnicas e conceitos sobre o passe foram divulgadas no Movimento Espírita por Edgar Armond (um esoterista que converteu-se ao Espiritismo) e ainda o são, pela Federação Espírita do Estado de São Paulo - FEESP, orientada no passado por ele. É daí que vem as teorias dos passes anímicos e outros tantos que vemos nas casas espíritas. Mais instruções sobre o assunto podem ser encontradas na apostila Espiritismo para Iniciantes, no capítulo "O Passe".
Existe passe especial?O passe especial foi uma denominação inadequada dada ao passe ministrado às pessoas em tratamento nos centros espíritas. Logo foi visto como sendo "diferente" e as pessoas querem recebê-lo a todo custo. Na maioria das vezes é desnecessário, pois o passe convencional atende às necessidades gerais. A diferença entre os passes está na equipe espiritual que secunda os passistas no momento do atendimento, no tempo de imposição das mãos sobre o paciente e nas diversas fases do processo terapêutico utilizado nas casas. E, é claro, depende das condições morais de quem o aplica. De nada adiantam técnicas, formas ou teorias especiais se o passista for pessoa de má índole ou não trabalhar por sua depuração moral.
Qual diferença entre passe magnético e passe espiritual?O passe magnético é aquele onde a energia utilizada provém apenas do encarnado, ou seja, é utilizado o magnetismo humano. No passe espiritual são utilizados os fluidos dos Espíritos, que do mundo invisível agem sobre os indivíduos. No passe misto existem os dois tipos de fluidos, o humano e o espiritual, sendo largamente utilizado nos centros espíritas na cura das doenças físicas e psíquicas.
Existem milagres?O milagre é fenômeno que não se consegue explicação racional e nos parece sobrenatural. Na verdade é apenas a manifestação intencional (provocada por agentes conscientes) ou espontâneas (causadas por agentes inconscientes) de determinadas leis da natureza, ainda desconhecidas pelo homem. Deus criou leis perfeitas e imutáveis. Se o milagre existisse seria uma transgressão a estas leis. O que existe é a ignorância dos princípios que regem as leis de Deus. O que pode parecer milagre para uns, é perfeitamente explicável para outros. Por exemplo um índio selvagem que visse um eclipse do sol, acharia aquilo um milagre, mas estudando astronomia, percebe que um astro se sobrepõe a outro com um fenômeno natural. A ciência ajuda na desmistificação dos milagres. Chegará o dia em que em todos conhecerão as leis que regem os fluidos, a mediunidade, a influência do mundo espiritual sobre o mundo físico, a ação dos Espíritos sobre a matéria etc.
Com relação à água fluidificada, a quantidade de um recipiente pode ser tomada por todos os membros de uma família, ou teria que ser um recipiente para cada membro da família?A água fluidificada é considerada magnetizada pelos Espíritos, contendo portanto alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual. Deve ser usada como um medicamento. Manda o bom senso que não se usem remédios sem necessidade, portanto só deve usar a água fluidificada quem estiver necessitando dela. O hábito de levar para casa litros e litros de água fluidificada para ser usada por toda a família todos os dias, não faz sentido, quando a prevenção energética ou reposição de fluidos do corpo espiritual é feito através do passe regular.
Por que fechar o vaso que contém a água a ser fluidificada?O frasco que contém a água a ser fluidificada tanto pode estar aberto quanto fechado. Por uma questão de higiene certamente que será muito melhor que ele esteja com tampa. Isto não influi no resultado da magnetização, pois as substâncias colocadas na água pelos Espíritos que trabalham na fluidoterapia, através da imposição das mãos dos encarnados, atravessam os campos da matéria tangível com facilidade.
Qualquer pessoa pode aplicar passes?Sim qualquer pessoa pode doar de suas energias, mas nem todos devem fazê-lo, pois a condição moral do indivíduo influencia diretamente na qualidade dos fluidos doados. A tarefa do passista, como qualquer outra que se desempenha no campo religioso, carece de preparo moral e esforço constante para vencer as más inclinações. Só a boa vontade não basta. Os Espíritos superiores ensinam que os fluidos espirituais podem ser alterados quando passam pela estrutura do encarnado e que apenas a moralização deste pode dar a garantia de bons resultados. Daí a razão pela qual nem sempre as pessoas se beneficiam com os passes a que se submetem por anos a fio nas casas espíritas que não primam pela boa qualidade espiritual de suas práticas.
A atividade do princípio vital está condicionada ao trabalho dinâmico dos órgãos? Ou seja, os órgãos são a causa geradora do princípio vital?É o contrário. Allan Kardec diz que o princípio vital é a força motriz dos corpos orgânicos, mas uma coisa depende da outra, ou seja o princípio vital não existe sem a matéria e a matéria não tem vida sem o princípio vital. Os Espíritos afirmam que uma das modificações mais importantes do fluido universal é o fluido vital. Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os corpos vivos. Sem ele, a matéria é inerte. Podemos dizer que ele é responsável pela animalização da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da ação de um agente sobre a matéria. Esse agente é o fluido vital. É ele que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. A matéria sem ele não tem vida assim como ele sem a matéria não é vida. Quando os seres orgânicos perdem a vitalidade, por ocasião da morte, a matéria se decompõe formando novos corpos e o fluido vital volta à massa, ao todo universal, para novas combinações e utilizações no Universo.
No caso dos vegetais e animais como funciona o princípio vital?Da mesma maneira, ou seja, produzindo energia, como uma força motriz.
O princípio vital absorvido pelo corpo humano é o mesmo que anima os animais e vegetais?O princípio vital é o mesmo, mas sofre modificações segundo as necessidades das espécies.
O fluido animalizado do médium, nome dado por alguns autores, é o mesmo que ectoplasma?É a mesma coisa. Apenas uma questão de forma.
No caso da escrita direta, com ou sem utilização do lápis pelo Espírito, é necessário o fornecimento do ectoplasma para se dar o fenômeno?Sim, em todos os fenômenos, inclusive de cura, é necessário o ectoplasma.
O que é água fluidificada?É a água magnetizada por fluidos espirituais e humanos, realizada com as preces e imposição das mãos.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Novamentes Juntos (livro-Romance)

O que há por trás de encontros inusitados, de almas que de repente se encontram, se apaixonam e decidem compartilhar seus sonhos, alegrias e desventuras? Ana e Gustavo se conhecem no restaurante em que ela trabalha e, imediatamente, ele se apaixona e decide convidá-la para morar em sua chácara, iniciando assim uma nova fase na vida de ambos. Mas, às vezes, a vida prepara surpresas, e eis que surge do passado Gilberto, ex-companheiro de Ana, já falecido, que vem perturbá-los e impedi-los de ser felizes. Um romance que fala de encontros e desencontros, da afinidade e do afeto ressurgido entre duas criaturas que se reencontram para viver sua história de amor, agora ainda mais bela e intensa.

(Romance do Espiríto: Antonio Carlos)
Psicografia da Médium: Vera Lucia Marinzeck de Carvalho
 

As Mesas Girantes (Primeira Parte)

A história das irmãs Fox se divulgou rapidamente, e de todas as partes tiveram lugar manifestações do que se chamava então de telegrafia espiritual. Cansou-se logo desse procedimento tão incômodo, e os próprios batedores indicaram um novo modo de comunicação. Era necessário simplesmente se reunir ao redor de uma mesa, colocar as mãos em cima, e em se erguendo, enquanto se recitava o alfabeto, a mesa bateria um golpe a cada uma das letras que o Espírito queria dar. Esse procedimento, se bem que muito lento, produzia excelentes resultados, e se tinha, assim, as mesas girantes e falantes.
É preciso dizer que a mesa não se limitava a se elevar sobre um pé para responder às questões que se lhe colocavam; ela se agitava em todos os sentidos, girava sob os dedos dos experimentadores, algumas vezes se elevava no ar, sem que se pudesse ver a força que a mantinha assim suspensa. De outras vezes as respostas eram dadas por meio de pequenos golpes, que se ouviam no interior da madeira. Esses fatos estranhos chamaram a atenção geral e logo a moda das mesas girantes invadiu a América inteira.
A mesa ensinou um novo procedimento mais rápido. Sob suas indicações, se adaptou a uma prancheta triangular três pés munidos de rodinhas, e a um deles, se prendeu um lápis, colocou-se o aparelho sobre uma folha de papel, e o médium colocava as mãos sobre o centro dessa pequena mesa. Via-se então o lápis traçar letras, depois frases, e logo essa prancheta escrevia com rapidez e dava mensagens. Mais tarde ainda, se percebeu que a prancheta era de fato inútil, e que seria suficiente ao médium colocar sua mão com um lápis sobre o papel, e o Espírito a fazia agir automaticamente.
Ao lado das pessoas frívolas, que passavam seu tempo interrogando os Espíritos sobre seus problemas amorosos, ou sobre um objeto perdido, espíritos sérios, sábios, pensadores, atraídos pelo ruído que se fazia em torno desses fenômenos, resolveram estudá-los cientificamente, para colocar seus concidadãos em guarda contra aquilo que chamavam de uma folia contagiosa. Em 1856, o juiz Edmonds, jurisconsulto eminente que gozava de uma autoridade incontestável no Mundo Novo, publicou uma obra sobre as pesquisas que havia empreendido com a idéia de demonstrar a falsidade dos fenômenos espíritas; o resultado final foi diametralmente oposto e o juiz Edmonds reconheceu a realidade dessas surpreendentes manifestações. O professor Mapes que ensinava Química na Academia Nacional dos Estados Unidos, se entregou a uma investigação rigorosa que terminou, como a precedente, em uma constatação arrazoada, segundo a qual os fenômenos eram devidos à intervenção dos Espíritos. Mas o que produziu maior efeito, foi à conversão às novas idéias do célebre Robert Hare, professor da Universidade da Pensilvânia, que experimentou cientificamente o movimento das mesas e consignou suas pesquisas, em 1856, em um volume intitulado: Investigações experimentais da manifestação Espírita.
Desde então, a batalha entre os incrédulos e os crentes se engajou a fundo. Escreventes, sábios, oradores, homens da igreja, se lançaram na refrega, e para dar uma idéia do desenvolvimento tomado pela polêmica, é suficiente recordar que já em 1854, uma petição assinada por 15000 nomes de cidadãos, tinha sido apresentada ao Congresso sediado em Washington rogando nomear uma comissão encarregada de estudar o “moderno espiritualismo” (este o nome dado na América ao Espiritismo). Essa demanda foi repelida pela assembléia, mas o impulso tinha sido dado e viu-se surgir sociedades que fundaram jornais onde se continua a guerra contra os incrédulos. Em 1852, teve lugar em Cleveland o 1º Congresso “Espírita” (a palavra ainda não tinha sido inventada). Os Espíritas americanos enviaram à comitiva do Congresso médiuns da velha Europa. Tinham feito girar as mesas na França desde 1853. Em todas as classes da sociedade não se falava senão dessa novidade; Não se abordava quase nada sem a pergunta sacramental: “Bem! Você faz girar as mesas?” Depois, como tudo que é da moda, após um momento de graça, as mesas cessaram de ocupar a atenção, que se transferiu para outros assuntos. Essa mania de fazer girar as mesas teve todavia um resultado importante, que foi o de fazer as pessoas refletirem muito sobre a possibilidade das relações entre mortos e vivos.
Em 1854, se contava então mais de 3.000.000 de adeptos na América e uma dezena de milhares de médiuns. Os adeptos se tornaram igualmente numerosos na França, mas faltava uma explicação verdadeira, teórica e prática, do estranho fenômeno. É nesse momento que Allan Kardec que se interessava havia trinta anos pelos fenômenos ditos do magnetismo animal, do hipnotismo e do sonambulismo, e que não via nos novos fenômenos senão um ‘conto para dormir em pé’ assistiu a várias sessões espíritas, a fim de estudar de perto o fundamento dessas aparições. Longe de ser um entusiasta dessas manifestações, e absorvido por suas outras ocupações, estava a ponto de os abandonar quando lhe remeteram cinqüenta cadernos de comunicações diversas recebidas durante cinco anos e lhe pediram que as sintetizasse : assim nasceu o Livro dos Espíritos.André Moreil escreveu que, estudando pelo método positivista e codificando o Espiritismo, « Allan Kardec o salvou do perigo de ser uma simples fantasia, um divertimento de salão. »


(http://www.espirito.org.br/portal/artigos/unidual/curso-12.html)

Curas espirituais

O Fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispirito, os quais são simples transformações dele.
Pela identidade da sua natureza, esse fluido, condesado no perispirito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo.
O Espírito, encarnado ou desencarndo, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substancia do seu envoltório fluídico.
A Cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã.
O poder curativoestará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas depende também da energia da vontadeque, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará o fluido.
Depende ainda das intenções daquele que deseja realizar a cura, seja homem ou Espírito.
Os fluidos que emanam de uma fonte impura são quais substâncias medicamentosas alteradas. (G. XIV 31)1
São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias.
Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário.
Doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica.
Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns doentes por meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato da vontade.
Entre os dois polos extremos dessa faculdade há infinitos matizes.
Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação.
O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais. (G. XIV 32)1
A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente.
Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora. (Ev. XXVI 10)2
A prece é meio eficiente para a cura da obsessão desde que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos. (L. E. 479)3
A força magnética pode chegar ao poder de curar quando secundada pela pureza dos sentimentos e por um ardente desejo de fazer o bem, porque então os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. (L. E. 556)3
Podendo o Espírito encarnado atuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites. Assim se explica a faculdade de cura pelo contato e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado. (L. M. VIII 131)4
O poder da ação fluídica está na razão direta não somente da energia da vontade, mas, sobretudo, da qualidade do fluido introduzido e das qualidades morais do magnetizador. (O. P., página 66, 12a)5
De todos os fenômenos espíritas, um dos mais extraordinários é, sem dúvida, o das curas instantâneas.
As qualidades do fluido curador variam conforme o temperamento físico e moral dos indivíduos que o transmitem. (R. E. 1868, pág. 84/85)6
Mais dados sobre o tema o leitor poderá obter recorrendo às fontes mencionadas.

1. KARDEC, Allan. A Gênese.
2. idem. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
3. idem. O Livro dos Espíritos.
4. idem. O Livro dos Médiuns.
5. idem. Obras Póstumas. Edição FEB.
6. Revista Espírita.

PALESTRAS DA SEMANA CEJA ( Centro Espírita Joanna de Angelis )

Dia: 26/06/2012 ( Terça )
Palestrante: USE Guarulhos
Tema: A influência dos espíritos em nossa vida
Dirigente: Ana Claudia
Plantonista: Cida Gimenez

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Dia: 28/06/2012 ( Terça )
Palestrante: Neuza Sona
Tema: Lâmpada debaixo do Alqueire E.S.E. - Cap. XXIV, Itens 01 a 10
Dirigente: Jair
Plantonista: Luciete

sábado, 23 de junho de 2012

Mundo Espiritual

No geral, mesmo tendo conhecimento da Doutrina Espírita, não pensa-mos em como vamos viver na dimensão espiritual, na maioria das vezes, mantemos o mesmo comportamento de sempre, sem nos darmos conta, que a nossa atitude aqui, influirá na nossa vida lá!
O Espírito André Luiz com a coleção "Nosso Lar" (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira) trouxe novas informações a respeito da vida em outras dimensões, por seu intermédio, adotamos no vocabulário espírita palavras como colônias espirituais, umbral, bônus-horas etc...
A Física Quântica hoje nos mostra que temos a condição de acessar ao menos onze dimensões, seriam dimensões espirituais? Provável que sim!
Estes estudos quânticos mostram que a realidade material, não é a realidade verdadeira, a verdadeira está em outras dimensões, algo que a Doutrina Espírita fala e ensina há muito tempo, a realidade espiritual é a verdadeira, viemos de lá, estamos transitoriamente por aqui, e voltaremos para lá!
Recomendo que os amigos e amigas  deste Jornal, assistam o documentário "Quem somos nós?", que já está nas locadoras, assistam e analisem com a ótica espírita, veremos que a Lei do Progresso é inexorável!
Estudem as obras de André Luiz e de outros espíritos que demonstram a realidade espiritual, neles descobriremos novos apontamentos nas entrelinhas, a respeito do Mundo Espiritual.
Cabe a nós encarnados estudarmos e aproveitarmos estes ensinamentos e coloca-los em prática, para chegarmos lá bem melhores de quando partimos para a nossa atual encarnação.


(Claudio Palermo).......Jornal dos Espíritos

Pensamentos (dalai Lama)

“Não há necessidade de templos, não há necessidade de filosofias complicadas. Seu cérebro e seu coração são seus templos; e tenha como filosofia sua bondade.”

CARTA DE UM SUICIDA

CARTA DE UM SUICIDA
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Paulo,

Te mando esta carta de um lugar que não conhecia. Cheguei aqui há algum tempo atrás, sem mesmo saber por que (Cara! Que doideira! Dancei geral).
Toda minha vida, você sabe, fomos de bar em bar, de festa em festa, fumando, bebendo, cheirando e tomando todas – era beleza pura!
Me lembro que fazia ouvidos moucos para advertências paternas, que davam conta de que a farra acabaria mal. Lembra? A gente nem se ligava naquilo!
Logo eu, garotão esperto, sarado, das praias da zona sul do Rio de Janeiro, entrar numa furada? “Pára com isso!” – era o que eu respondia...
Vivi a juventude extravagantemente, usando de meu corpo tal como mina, para conseguir mais dinheiro para as bebidas e o tóxico.
Mas era a onda, o barato!
Aos trinta, conheci a decaída, a doença, a perda dos "amigos", só você ficou comigo (mas ... Fala sério! ... foi só porque você estava tão doidão quanto eu). Mesmo assim, seguia, tossindo, tropeçando e sangrando, a zombar da morte... até que dancei!
Hoje, depois de ter passado a pior fase, me encontro em melhor estado. E nesse momento, em que a lucidez fica comigo mais que breves momentos, pela mão deste amigo que te escreve, dito estas palavras desalinhadas.
Cheguei aqui, sem dar cobro de mim, após ter morrido, passei vários anos ainda agarrado ao corpo malhado de praiano do Rio de Janeiro, curtido pelo sal e bronzeado pelo sol de Ipanema e Leblon (Copa era muito caída pra mim, você sabe).
Quando consegui acordar, me lembro que gritava e xingava aqueles que tão gentilmente tratavam de mim. Comecei a relembrar os tempos em que a tumba se fez minha morada; nela me contorcia ao ver meu corpo musculoso apodrecer, servindo de pasto aos vermes. Recordo que me assustei.
Mas, fora dele, procurava o convívio insano dos colegas de vida fácil, os locais de folguedos e firulas novamente. Acercava-me daqueles que antes se diziam amigos e que agora  a mim dirigiam pesadas palavras. Diziam uns: - Foi bobeira, dançou de otário! Outros falavam: - Foi bem feito, o cara abusou ...
Mas eu, simplesmente, sorvia deles seus eflúvios etílicos intoxicados pelos barbitúricos e saciava minha dependência. A festa continuava!
E de volta à cova, um dia, alguns benfeitores me resgataram a força da carne putrefata, do corpo arrasado. Foi muito tempo  de preces, trabalho e cuidados desses a quem hoje tanto devo.
Já me sinto melhor, os amigos deste que agora escreve, oram e procuram o mais que podem me ajudar, abnegados trabalhadores do bem!
Paulo, não conheci, ainda, esse tal de Jesus, mas tenho certeza de que ele existe, pois todos aqui recebem de pessoas ligadas a Ele recomendações para tratamentos mais eficazes a serem ministrados em mim.
Rapaz, pouco a pouco venho me recobrando, mas ainda sofro muito pelo mal que causei a meus pais, que, enfraquecidos pela idade, não mais podiam me segurar com suas palavras.
Na vida, fiz o que achei melhor, optei pelos sentimentos e emoções mais densos, mais pesados, mas tão embriagantes.
Hoje, quando li na plaqueta da maca meu nome, acompanhado da inscrição suicida, me desesperei e chorei muito.
Eu que dizia amar a vida,provoquei e alimentei minha morte.
Se liga malandro,a bola da vez é você!
Um beijo deste teu brother,
Arthur.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Prece do Servidor - Chico Xavier

LEI DE CAUSA E EFEITO


Allan Kardec examina [CI-cap VII] com profundidade a Lei de Causa e Efeito. Através de 33 itens, ele tece inúmeros comentários importantes a respeito. Apresentamos uma síntese:
a) "O estado feliz ou desgraçado de um Espírito é inerente ao seu grau de pureza ou impureza. A completa felicidade prende-se à perfeição. Toda imperfeição é causa de sofrimento e toda virtude é fonte de prazer."
O homem sofre em função dos defeitos que tem: a inveja, o ciúme, a ambição, os vícios sociais são as causas fundamentais dos sofrimentos. Diz Kardec, que a alma que tem dez imperfeições, por exemplo, sofre mais do que a que tem três ou quatro.
Portanto, o único caminho que nos levará à felicidade completa é o do esforço constante no combate às más inclinações, através da reforma íntima;
b) "O bem como o mal são voluntários e facultativos: livre o homem não fatalmente impelido para um nem para outro."
Em [LE-qst 645] os benfeitores espirituais afirmam que não há arrastamento irresistível. O homem tem sempre liberdade de escolher entre o bem e o mal e seguir o caminho da correção ou do vício. Por esse motivo, por ter escolhido livremente a opção a tomar, ele torna-se responsável pelos seus atos. Emmanuel diz:
"A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória."
c) "A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, salvo se a eles deu origem quer provocando-os pelo exemplo quer não os impedindo quando poderia fazê-los."
Perante a Lei de Causa e Efeito não existem "vítimas". Só respondemos pelos nossos atos e jamais pelos atos alheios. A ninguém deve o homem culpar em caso de sofrimento, a não ser a ele mesmo, pela sua incúria, seus excessos ou a sua ambição.
Quando mais de uma pessoa vêm a cometer o mesmo erro, tornam-se todos incursos na Lei de Causa e Efeito e, muitas vezes, deverão, juntos, repararem esse erro. Muitos casos de calamidades coletivas, expiações de grupos ou famílias inteiras enquadram-se nessa situação.
O carma, portanto, pode ser:
.
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d) "A alma traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar circunscrito."
Céu e Inferno, ensina-nos a Doutrina Espírita são estados de consciência. O primeiro corresponde a uma consciência tranqüila em função do serviço bem feito e da atitude sempre correta. O segundo existe em decorrência da culpa, do remorso, que cria para a alma viciosa um campo magnético negativo, através do qual as obsessões, as enfermidades físicas ou psíquicas, ou mesmo os lances desditosos da existência vão se desenvolver.
André Luiz denomina "zona de remorso" a esta área que se estabelece na consciência do homem ante a atitude incorreta. Segundo este autor, a "zona de remorso" será responsável pela radiação doentia que vai infelicitar o perispírito do indivíduo, carreando para ele uma série de possibilidades dolorosas.
QUADRO VI - Mecanismo da dor
Atitude incorreta ----> Zona de Remorso ----> Lesão perispirítica em decorrência de radiações doentias =
==> DOR FÍSICA ----> Plasma o corpo físico enfermo
==> DOR MORAL ----> Gera um campo magnético negativo que atrai a desdita
==> OBSESSÕES ----> Permite a sintonia com a vítima
e) "Toda falta cometida é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for na mesma existência, se-lo-á na seguinte ou seguintes."
Bezerra de Menezes [Dramas da Obsessão] lembra que em algumas oportunidades a alma culpada não possui condição evolutiva ou estrutura psicológica para receber a carga de sofrimento, decorrente do erro. Nestes casos, a lei dá-lhe um tempo de moratória para que se estruture intimamente e possa, no futuro, responder pela falta. Registra-mos as palavras do benfeitor:
"Existem obsessores tolhidos numa reencarnação para a experiência de catequese, quando, então, todas as facilidades para um aprendizado eficaz das leis do Amor e da Fraternidade lhes serão apresentadas. Muitos, só mais tarde, em encarnações posteriores, estarão em fase de reparações e resgates."
f) "Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida corpórea pode julgar-se a natureza das faltas cometidas em anteriores existências."
Allan Kardec comenta [LE-qst 973]: "cada um é punido naquilo em que errou"; porque observa-se uma correspondência íntima entre o tipo de sofrimento e o tipo de falta. André Luiz [Ação e Reação] apresenta várias possibilidades, como mostra o quadro abaixo.
QUADRO VII - Lei de Causa e Efeito

Falta
Resgate
Aborto
Esterilidade, doenças genitais
Incontinência sexual ou erros no amor
Impotência sexual ou frigidez, decepções na vida afetiva
Ociosidade, indolência
Desempregos, má remuneração profissional, paralisias
Calúnia ou maledicência
Doenças das cordas vocais
Beleza física mal canalizada
Doenças de pele
Erros cometidos no esporte e na dança
Reumatismos diversos
Inteligência canalizada para o mal
Hidrocefalia, oligofrenias
Suicídio
Doenças congênitas graves, acidentes mortais na infância e adolescência

g) "A mesma falta pode determinar expiações diversas, conforme as circunstância atenuantes ou agravantes."
Com relação ao grau de adiantamento, Kardec informa que as almas mais grosseiras e atrasadas são, via de regra, mais atingidas pelos sofrimentos materiais, enquanto os Espíritos de maior sensibilidade e cultura são mais vulneráveis aos sofrimentos morais.
h) "Não há uma única ação meritória que se perca: todo ato meritório terá recompensa."
A Lei de Causa e Efeito não apenas pune o culpado, mas também premia a alma vitoriosa. Denomina-se "carma positivo" aos condicionamentos sadios que o Espírito atrai para si, em decorrência de atitudes corretas e vivência altruística;
i) "A duração do castigo depende da melhoria do culpado. O Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar o sofrimento pela persistência no mal ou suavizá-la ou mesmo superá-la em função de sua maneira de proceder."
Kardec mostra que não existe condenação por tempo determinado. O que Deus exige, por termo do sofrimento, é um melhoramento sério, efetivo, sincero de volta ao bem;
j) "Arrependimento, expiação e reparação constituem as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta."
O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por mais tempo. Mas não basta o arrependimento, embora ele suavize os cravos da expiação.
A expiação consiste nos sofrimentos físicos ou morais que são consequentes à falta, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, achar-se numa encarnação ulterior em contato com as mesmas pessoas de modo a demonstrar reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.
QUADRO VIII - Fases do resgate do erro
1. Arrependimento
2. Expiação
3. Reparação

 
Dois fatores condicionam sempre a gravidade de uma falta: a intenção e o conhecimento do erro. Embora as faltas sejam sempre as mesmas, a responsabilidade do culpado ante o deslize será maior ou menor em função do grau de conhecimento que ele possui e de sua intenção ao cometê-lo.
Em muitas oportunidades, as faltas cometidas numa existência, podem ser reparadas na mesma encarnação; outras vezes, somente na existência posterior terá a alma culpada condições de resgate; e, em determinadas situações, serão necessárias diversas encarnações para que a dívida seja saldada.
Coletivo: quando toda uma coletividade comprometeu-se com a mesma falta.
Familiar: quando vários membros de um mesmo núcleo familiar estão inseridos no processo cármico;
Individual: um único Espírito está incurso na Lei;

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Reflexão Com Cid Moreira

Formação dos seres vivos

43 Quando a Terra começou a ser povoada?
– No início tudo era o caos, os elementos estavam desordenados. Pouco a pouco, cada coisa tomou seu lugar. Então apareceram os seres vivos apropriados ao estado do globo.
44 De onde vieram os seres vivos da Terra?
– A Terra continha os germes que aguardavam o momento favorável para se desenvolverem. Os princípios orgânicos se agregaram desde que cessou a força que os mantinha separados, e eles formaram os germes de todos os seres vivos. Aqueles germes ficaram em estado latente1, de inércia, como a crisálida e as sementes das plantas, até chegar o momento propício para o aparecimento de cada espécie. Então os seres de cada espécie se reuniram e se multiplicaram.
45 Onde estavam os elementos orgânicos antes da formação da Terra?
– Eles se encontravam, por assim dizer, no estado de fluido no espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começar uma nova existência em um novo globo2.
A química nos mostra as moléculas dos corpos inorgânicos se unindo para formar cristais de uma regularidade constante, segundo cada espécie, desde que se encontrem nas condições adequadas. A menor alteração dessas condições basta para impedir a reunião dos elementos ou, pelo menos, mudar a disposição regular que constitui o cristal. Por que não ocorreria o mesmo com os elementos orgânicos? Conservamos durante anos sementes de plantas e de animais que somente se desenvolvem a uma temperatura certa e em ambiente propício; vimos grãos de trigo germinar depois de muitos séculos3. Há, portanto, nessas sementes, um princípio latente da vitalidade que apenas espera uma circunstância favorável para se desenvolver. O que se passa diariamente sob nossos olhos não pode também ter existido desde a origem do globo? Essa formação dos seres vivos partindo do caos pela força da própria natureza diminui em alguma coisa a grandeza de Deus? Longe disso: responde melhor à idéia que fazemos de Seu poder se exercendo sobre mundos infinitos pela ação de leis eternas. Esta teoria não resolve, é verdade, a questão da origem dos elementos vitais; mas Deus tem seus mistérios e colocou limites às nossas investigações.
46 Ainda há seres que nascem espontaneamente?
– Sim. Mas o germe primitivo já existia em estado latente. Todos os dias vós mesmos sois testemunhas desse fenômeno. Não dormitam, em estado latente, tanto no homem quanto no animal, bilhões de germes de uma multidão de vermes aguardando o momento de despertar para iniciarem a putrefação que vai provocar a decomposição cadavérica indispensável à sua existência? Este é um pequeno mundo que dorme e se cria.
47 A espécie humana se encontrava entre os elementos orgânicos contidos no globo terrestre?
– Sim, e veio a seu tempo. Foi o que levou a dizer que o homem foi formado do limo da Terra.
48 Podemos conhecer a época do aparecimento do homem e de outros seres vivos sobre a Terra?
– Não, todos os vossos cálculos são hipotéticos, suposições.
49 Se o germe da espécie humana se encontrava entre os elementos orgânicos do globo, por que não se formam mais espontaneamente os homens, como na sua origem?
– O princípio das coisas está nos segredos de Deus. Entretanto, pode-se dizer que os homens, uma vez espalhados pela Terra, absorveram os elementos necessários para a própria formação da espécie, para transmiti-los de acordo com as leis da reprodução. Ocorreu o mesmo com as diferentes espécies de seres vivos.


Fonte Livro dos Espíritos

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Um encontro com você mesmo

Estudando O Evangelho Segundo Espiritismo 003

As Tres Revelações:
Terceira Parte:
Espiritismo

O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso. E a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e dai vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil.
6. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.
7. Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução." Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.

terça-feira, 19 de junho de 2012

A dor do abandono - Reflexão



Vamos valorizar um pouco mais os nossos pais, foi através deles que vc veio a este mundo, Agradeça....

Palestras da Semana CEJA

Dia: 19/06/2012 Terça
Palestrante: Eliana Ivano
Tema: Esquecimento do passado
Dirigente: Vilma
Plantonista: Yolanda

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Dia: 21/06/2012 Quinta
Palestrante: José Ricco
Tema: Eu não vim Trazer paz, mas a divisão E.S.E. - Cap. XXIII , itens 09 a 18
Dirigente: César Messias
Plantonista: Luciete

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Dia: 24/06/2012 Domingo
Palestrante: Marco Blanco
Tema: Lei da Reprodução
Dirigente: Fábio
Plantonista: Vera